24 de nov. de 2010

2º capitulo ; Dualidade

                                  "A vida não seria a mesma sem aquele par,
                                                 ou até mesmo, talvez nem vida houvesse"

Quando me dei conta de que havia saltado, já estava na metade do caminho do chão de um templo. Percebi também que, após o templo havia mais coisas abaixo dele, era como se eu estivesse em um templo no céu de um planeta, de repente comecei a cair mais lentamente e em uma direção mais inclinada, virei a cabeça para traz e aquele estranho par de asas estava fazendo com que eu planasse no ar e foram me descendo até o chão daquele templo abandonado sem que eu tivesse algum controle sobre elas. Quando estava prestes a cair no chão, avistei à minha direita a imagem de um velho e caí; com alguns arranhões apenas, eu me levantei naquele ambiente novo e com dificuldade de me mover normalmente, era como se o meu peso tivesse subido consideravelmente a ponto de me deixar com poucos movimentos. Vi que a maleta estava jogada perto de uma árvore, com dificuldade eu fui até ela, e quando tentei segurá-la para poder seguir, o simples gesto de abaixar e puxá-la pra mim foi inútil, estava muito mais pesada.
Me sentei usando a árvore de encosto, olhei ao meu redor enquanto examinava o ambiente desconhecido que tinha um céu acinzentado, uma fruta da árvore caiu em meu colo e, sem fazer desfeita, eu a comi. Foi questão de segundos para que me sentisse mais leve e todo aquele ambiente de peso voltasse ao normal. Ao me levantar eu repeti o movimento de me abaixar para pegar a maleta e senti uma mão em meu ombro, sem hesitar eu me virei dando alguns passos para traz. Era o velho que eu avistei enquanto caia. Fiz meu exame rápido de rotina, ele usava um traje medieval composto de camisa e calças improvisadas com algum tipo de tecido e chinelos de madeira. Sorrindo pra mim ele disse: 
- Você parece mais agradável que o último.
Sem entender, eu respondi:
- Último o quê?
- Nascido do aço. - ele se sentou - Sente-se, formalidades ficam para depois, você vai entender ao longo do tempo o seu propósito, e traga a maleta com você.
Sem retrucar eu peguei a maleta e me sentei quase caindo para traz com o peso das asas.
- Onde está sua chave? - Ele me disse.
- Está aqui! - Respondi com quase certeza de que aquela fosse a chave.
- Abra a maleta. - Disse o velho, já me mostrando que era um mandão.
- Já sabe o que fazer? - Perguntou ele.
Eu observei os machados e vi escrituras nos cabos que, de algum modo, eu entendia, então eu respondi: “Sim!” No cabo de um dos machados dizia: “Na dúvida, nos finque nas costas”, e no outro dizia: “Na dúvida, remova-as com nós”; logo entendi a mensagem dada e sem sentir muita dor eu levantei uma das asas e a cortei com um dos  machados, sobrando apenas um pedaço de osso que voltou para dentro de mim sem que eu participasse daquilo, repeti a ação com a outra asa e não sobraram cicatrizes.
Quando eu ia pedir explicações, o velho havia desaparecido e sobrara uma recente escritura na árvore dizendo: “Nascido do aço, você tem os requisitos para a próxima proteção dos mil anos, tudo lhe será explicado nos próximos dias, lembre-se: você é meu superior, sou apenas um orientador, mas posso adiantar que a dualidade que há dentro de você é tão especial quanto a de qualquer outra encontrada em qualquer outra pessoa. Desça e não viva como eles, mas sim como seu protetor, é cruel, mas faça isso se conseguir passar no seu segundo teste: a Hidra, boa sorte.” A árvore pegou fogo diante dos meus olhos e uma onda gigante vinha em minha direção, guardei os machados na maleta e reparei em uma pequena escrita na alça da mala que dizia “Senhora das Armas”, me ergui diante da onda e corri em sua direção quando fechos de uma fumaça escura apareciam de todos os lados trazendo enormes serpentes de duas cabeças, mas em todas as serpentes havia uma cabeça morta e isso as deixava quase normais se não fosse pelo seu tamanho. Ao me aproximar da onda, dei um mergulho em sua direção que me lançou de volta para traz. Quando tudo estava tomado por água, eu fiquei sem ar, já consegui imaginar minha imagem: roxo e com os olhos atormentados; a maleta se abriu diante de mim, saindo de dentro dela uma espécie de saco de papel que foi em direção ao meu rosto trazendo o ar de volta; com a maleta em uma mão e podendo respirar, eu nadei para cima quando um enorme fecho de fumaça me envolveu tirando toda  minha visibilidade, eu continuei nadando e quando a fumaça sumiu, eu estava nadando em volta da maior daquelas serpentes com ela me cercando, mas ela não me atacava. Quando eu pude chegar à superfície, a máscara de papel que me dava oxigênio desapareceu e a maleta brilhava.
Na posição em que eu me encontrava, já sabia que para seguir adiante eu teria que matar a serpente. Subi em um dos picos que ficou submerso e sabia que eu ia precisar de uma arma para poder destruir a criatura, que usava um amuleto de pedra em seu pescoço dando à criatura o titulo de "Hidra". Parado em cima de uma pedra, observei as pequenas serpentes me cercando e que, mesmo submerso, o templo tinha grandes partes para fora d'água e, observando os recursos de terreno em minha volta, não pude conter a afobação e a vontade de sangue quando vi aquela enorme serpente saindo da água e vindo pra cima de mim num bote certeiro, pulei para a pedra de traz deixando a maleta cair na mesma pedra em que eu havia pulado. Vi o pico onde eu estava antes sendo despedaçado e a Hidra com a cabeça dentro da água, eu desejei naquela hora ter uma espada, mas então eu podia usar os tais machados. Procurei a maleta para abri-la, mas me deparei com uma espada igual à que eu havia imaginado usar, e havia serpentes enroladas entre a espada, sem entender, peguei a espada tomando várias mordidas que poderiam ser evitadas, mas saí correndo e finquei na cabeça da hidra sem que eu a soltasse, o monstro levantou sua cabeça da água levando eu e minha arma junto de si. Do alto dela eu pude ver vários pontos verdes espalhados por seu corpo, segurei em suas escamas, retirei a espada e a enfiei em um daqueles pontos e a serpente se retorceu de dor, mas não foi suficiente para que ela morresse, então ela jogou a cabeça para cima me jogando com a espada para o alto, percebi que ia cair dentro de sua boca que já estava aberta me esperando, então eu me curvei para baixo deixando que a espada me guiasse e quando me dei conta, tinha atravessado seu maxilar inferior e caí novamente na água. O tempo em que ela se paralisava de dor foi o suficiente para eu voltar à terra e observar que havia uma pequena luz vermelha dentro de sua boca, era seu ponto fraco. Aguardei. Não esperei muito, ela se virou pra mim com a boca escancarada para me engolir, decidi não atirar a espada, quis fincá-la em seu ponto certo, aguardei, a vi vindo em minha direção e quando vi a luz vermelha bem em minha frente, como planejado, parei meu braço com a espada à frente, bem diante dela, e, ao acertar, não foi como eu esperava.

22 de nov. de 2010

1º capitulo ; 2 mil glorias

            Ao abrir os olhos, eu me deparei com um enorme pé ao meu lado, mas não era um enorme pé humano e sim um pé de mais ou menos 8 metros, assustado e com o braço direito quebrado eu me levantei sem saber o que estava acontecendo e onde estava acontecendo. Com medo eu olho em direção à única porta que havia naquele lugar imenso, segui em frente sem olhar para os lados ou pra trás, depois de diversos passos, parecia que a porta nunca chegaria, de longe ela era enorme, mas, quanto mais eu me aproximava, maior era seu tamanho. Quando me dei conta de que estava quase chegando, ousei olhar para o lado. Deparei-me com uma cabeça enorme em decomposição, paralisado de medo, não acreditava no que estava vendo, já que estava perto da porta, achei que não havia problema em olhar pra trás, mas antes de olhar eu escutei um barulho significantemente alto vindo de traz de mim, simplesmente me virei já em posição de correr pra frente, quando virei a cabeça, me deparei com centenas de gigantes mortos, empilhados de todos os modos, jogados, cortados ao meio e em decomposição, sem esperar qualquer ameaça eu fechei minha face e mostrei uma aparência pacata, quando escutei novamente o som, que já tinha me esquecido ao me deparar com aquela imagem desesperadora de enormes corpos sem vida.
            Quando finalmente cheguei à porta, a enorme parede atrás de mim se espatifou e um gigante com partes do corpo aberto e aparência abatida se paralisou ao ver todos aqueles familiares corpos em estado morto. Eu, sem saber o que fazer, simplesmente aguardei, olhei para os meus pés e os senti frios, quando olhei de volta para a enorme criatura, reparando em seu corpo ferido e em suas vestimentas, o olhava com olhos de curiosidade, querendo entender aquela situação, mas quando eu olhei para seu rosto, me congelei, ele me olhava com um rosto coberto por raiva; dava pra ver nos olhos dele que eu era o motivo daquele extermínio e de seu estado de choque, eu não sabia o que fazer quando o que eu mais temia aconteceu, ele correu desesperadamente em minha direção, eu sabia que podia fazer algo pra evitar um ataque direto, mas não sabia o quê. Quando eu escutei um barulho vindo da porta, olhei pra ela e seu trinco estava se abrindo, não pensei duas vezes, passei pela pequena brecha que se abriu, eu não acreditei, passei pelo meio das pernas de um gigante, mas esse era diferente, estava intacto e com vestes agradáveis, eu não podia tirar na sorte e ficar ali par ver o que ia acontecer, então eu os deixei pra trás.
Depois de horas caminhando por corredores claros, com fechos de luz vindos de todas as partes das paredes e do teto, eu encontrei em uma parte da parede uma pequena fissura, mais era suficiente para que eu passasse. Entrei na grossa parede, era como um pequeno corredor na imensidão daquele lugar. Ficava mais claro a cada passo e quando eu finalmente atravessei, tive uma surpresa, eu estava em um castelo no céu! Eu não sabia o que fazer, não tinha para onde ir, mas não podia ficar parado, se estava ali, não era à toa e decidi explorar o lugar, mas sempre gravando o lugar na minha mente para que eu pudesse voltar para a fissura de onde tinha vindo caso alguma coisa acontecesse. Senti meu braço doer, estava inchado e cheio de furos verdes, então eu fiz um curativo usando um pedaço de madeira como tala e amarrando-a com fios que havia por lá. Achei um quarto abandonado como todo o castelo, com grama alta e poças d'água, a água estava limpa e o ambiente tranquilo, então eu me lavei e sosseguei meus olhos.
            Acordei com sons de ferros caindo e vidros se quebrando, se aquele lugar não tivesse tantas clareiras, não seria um lugar bom de passar uma noite se quer. Reparei que, ao acordar, estava tudo em tamanho normal, ainda era um castelo, mas com tamanho proporcional a mim. Saí daquela sala comigo mesmo abrindo a porta que estava em tamanho normal, e ao abrir a porta só avistei uma sala em frente, olhei à minha esquerda e vi um exército de cães despedaçados, quase tão horrendos quanto os corpos gigantes que encontrei no primeiro dia, eu não tive tempo de olhar para a direita, corri para a sala em frente que estava com a porta aberta para o lado de fora, entrei e fechei os trincos, só pude ficar ouvindo os cães arranhando e batendo na porta.
            Examinei a sala e reparei em vários objetos interessantes e que eu desconhecia, um pequeno mapa na parede me chamou a atenção, era um mapa da própria sala indicando dois itens que estavam espalhados por lá chamados “Maleta de Pandora e Machados das Asas” logo avistei a maleta, era linda, não conseguia para de olhar pra ela, ela precisava de uma chave, mas mesmo assim eu a mantive por perto; peguei o par de machados que foram automaticamente de lâmina nas minhas costas, comecei a sentir uma dor horrível, um par de machados fixados em minhas costas eu senti buracos se abrindo e saindo alguma coisa de lá, mas quando me dei conta, meu braço não estava mais quebrado e os machados continuaram pendurados em mim, então retirei a tala. Enquanto isso, do outro lado da porta, se ouvia um silêncio que chegava a ser perturbador em meio a tanto barulho, peguei uma das facas espalhadas pelo chão e a usei de espelho por baixo da porta mais não havia nada por lá. Abri a porta carregando a maleta e decidi voltar para a primeira sala, onde tudo começou. Depois de um tempo caminhando olhei pra baixo e vi uma pedra rolando para frente como se tivesse sido atirada de trás. Olhei para trás, e vi os cachorros correndo em minha direção; sem saber o que fazer eu me ajoelhei, fechei os olhos e pensei comigo: “não é real, não é real”, e de repente não havia mais som algum, o castelo estava gigante novamente aos meus olhos, e os dois gigantes estavam correndo atrás de mim; tente se imaginar correndo entre gigantes mortos em um castelo no céu, então os gigantes passaram por mim e foram em direção a uma porta e montaram guarda diante dela, de repente os machados caíram de minhas costas e jorrava muito sangue, reparei que em um dos machados havia uma chave em seu cabo, era a chave da maleta, eu a arranquei, abri a maleta e guardei os dois machados dentro dela. Encarei os gigantes e eles me encararam de volta sem que eu me movesse, a minha dor aumentava, eu dava berros tão desesperados que até as tais criaturas demonstraram medo em seus olhares e sem que eu me desse conta, um par de asas saíram das minhas costas, banhadas de sangue, eu os deixei tomando conta da porta como eles queriam, dei meia volta com um olhar desconfiado, novamente me dei por conta de que eles me perseguiam,corri para a pequena fissura sem saber se ia funcionar e simplesmente saltei.


til we die

indice

'' Eu estava ajoelhado e de cabeça baixa diante dele , ele com uma aparencia pacata
                        trazia um foice enorme em suas costas, levantei minha cabeça, olhei bem nos
seus olhos e lembrei, e me perguntei o porque e onde tudo aquilo começou. ''

base ;
como todas as pessoas do mundo eu tenho um proposito na vida , mais nao vivo para cumprir os principais propositos que me foram dados , até porque , nao pertenço inteiramente a esse mundo , que é umas das coisas que vos seram explicadas mais a frente. Bem , eu poderia começar a contas os fatos ocorridos da minha infancia até aqui , mais prtefiro pular os constrangimentos , sendo que minha infancia foi passda como uma pessoa muito má , rude , hostil e com muitos amigos , era simplesmente um capeta , enfim , disse que nao ia fala muito sobre isso , mais tudo sera explicado ao longo do tempo. Existem pessoas que tem a necessidade de ser superior a outras pessoas , nao as culpo , isso é comun na sociedade em que vivemos ; mais vamos falar de pessoas que de tanto assistir filmes ,desenho , series e etc veem a necessidade de ter poderes sejam eles qual for ou de simplesmente sonhar com eles mal sabe elas que aquilo nao é fruto das imaginações , ninguem simplesmente faz filmes e diversas outras coisas relacionadas ao assunto , lembrando que tudo tem sua base de sustento , as mintiras tem seus motivos eas verdades tem suas consequencias . uma história meramente meia ficticia com pessoas reais , sim todos voces teram seus nomes citados aqui .

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