Quando finalmente cheguei à porta, a enorme parede
atrás de mim se espatifou e um gigante com partes do corpo aberto e aparência
abatida se paralisou ao ver todos aqueles familiares corpos em estado morto. Eu,
sem saber o que fazer, simplesmente aguardei, olhei para os meus pés e os senti
frios, quando olhei de volta para a enorme criatura, reparando em seu corpo
ferido e em suas vestimentas, o olhava com olhos de curiosidade, querendo
entender aquela situação, mas quando eu olhei para seu rosto, me congelei, ele
me olhava com um rosto coberto por raiva; dava pra ver nos olhos dele que eu
era o motivo daquele extermínio e de seu estado de choque, eu não sabia o que
fazer quando o que eu mais temia aconteceu, ele correu desesperadamente em
minha direção, eu sabia que podia fazer algo pra evitar um ataque direto, mas não
sabia o quê. Quando eu escutei um barulho vindo da porta, olhei pra ela e seu
trinco estava se abrindo, não pensei duas vezes, passei pela pequena brecha que
se abriu, eu não acreditei, passei pelo meio das pernas de um gigante, mas esse
era diferente, estava intacto e com vestes agradáveis, eu não podia tirar na
sorte e ficar ali par ver o que ia acontecer, então eu os deixei pra trás.
Depois
de horas caminhando por corredores claros, com fechos de luz vindos de todas as
partes das paredes e do teto, eu encontrei em uma parte da parede uma pequena
fissura, mais era suficiente para que eu passasse. Entrei na grossa parede, era
como um pequeno corredor na imensidão daquele lugar. Ficava mais claro a cada
passo e quando eu finalmente atravessei, tive uma surpresa, eu estava em um
castelo no céu! Eu não sabia o que fazer, não tinha para onde ir, mas não podia
ficar parado, se estava ali, não era à toa e decidi explorar o lugar, mas
sempre gravando o lugar na minha mente para que eu pudesse voltar para a fissura
de onde tinha vindo caso alguma coisa acontecesse. Senti meu braço doer, estava
inchado e cheio de furos verdes, então eu fiz um curativo usando um pedaço de
madeira como tala e amarrando-a com fios que havia por lá. Achei um quarto
abandonado como todo o castelo, com grama alta e poças d'água, a água estava
limpa e o ambiente tranquilo, então eu me lavei e sosseguei meus olhos.
Acordei com sons de ferros caindo e vidros se quebrando, se aquele lugar não tivesse tantas clareiras, não seria um lugar bom de passar uma noite se quer. Reparei que, ao acordar, estava tudo em tamanho normal, ainda era um castelo, mas com tamanho proporcional a mim. Saí daquela sala comigo mesmo abrindo a porta que estava em tamanho normal, e ao abrir a porta só avistei uma sala em frente, olhei à minha esquerda e vi um exército de cães despedaçados, quase tão horrendos quanto os corpos gigantes que encontrei no primeiro dia, eu não tive tempo de olhar para a direita, corri para a sala em frente que estava com a porta aberta para o lado de fora, entrei e fechei os trincos, só pude ficar ouvindo os cães arranhando e batendo na porta.
Examinei a sala e reparei em vários objetos interessantes e que eu desconhecia, um pequeno mapa na parede me chamou a atenção, era um mapa da própria sala indicando dois itens que estavam espalhados por lá chamados “Maleta de Pandora e Machados das Asas” logo avistei a maleta, era linda, não conseguia para de olhar pra ela, ela precisava de uma chave, mas mesmo assim eu a mantive por perto; peguei o par de machados que foram automaticamente de lâmina nas minhas costas, comecei a sentir uma dor horrível, um par de machados fixados em minhas costas eu senti buracos se abrindo e saindo alguma coisa de lá, mas quando me dei conta, meu braço não estava mais quebrado e os machados continuaram pendurados em mim, então retirei a tala. Enquanto isso, do outro lado da porta, se ouvia um silêncio que chegava a ser perturbador em meio a tanto barulho, peguei uma das facas espalhadas pelo chão e a usei de espelho por baixo da porta mais não havia nada por lá. Abri a porta carregando a maleta e decidi voltar para a primeira sala, onde tudo começou. Depois de um tempo caminhando olhei pra baixo e vi uma pedra rolando para frente como se tivesse sido atirada de trás. Olhei para trás, e vi os cachorros correndo em minha direção; sem saber o que fazer eu me ajoelhei, fechei os olhos e pensei comigo: “não é real, não é real”, e de repente não havia mais som algum, o castelo estava gigante novamente aos meus olhos, e os dois gigantes estavam correndo atrás de mim; tente se imaginar correndo entre gigantes mortos em um castelo no céu, então os gigantes passaram por mim e foram em direção a uma porta e montaram guarda diante dela, de repente os machados caíram de minhas costas e jorrava muito sangue, reparei que em um dos machados havia uma chave em seu cabo, era a chave da maleta, eu a arranquei, abri a maleta e guardei os dois machados dentro dela. Encarei os gigantes e eles me encararam de volta sem que eu me movesse, a minha dor aumentava, eu dava berros tão desesperados que até as tais criaturas demonstraram medo em seus olhares e sem que eu me desse conta, um par de asas saíram das minhas costas, banhadas de sangue, eu os deixei tomando conta da porta como eles queriam, dei meia volta com um olhar desconfiado, novamente me dei por conta de que eles me perseguiam,corri para a pequena fissura sem saber se ia funcionar e simplesmente saltei.
Acordei com sons de ferros caindo e vidros se quebrando, se aquele lugar não tivesse tantas clareiras, não seria um lugar bom de passar uma noite se quer. Reparei que, ao acordar, estava tudo em tamanho normal, ainda era um castelo, mas com tamanho proporcional a mim. Saí daquela sala comigo mesmo abrindo a porta que estava em tamanho normal, e ao abrir a porta só avistei uma sala em frente, olhei à minha esquerda e vi um exército de cães despedaçados, quase tão horrendos quanto os corpos gigantes que encontrei no primeiro dia, eu não tive tempo de olhar para a direita, corri para a sala em frente que estava com a porta aberta para o lado de fora, entrei e fechei os trincos, só pude ficar ouvindo os cães arranhando e batendo na porta.
Examinei a sala e reparei em vários objetos interessantes e que eu desconhecia, um pequeno mapa na parede me chamou a atenção, era um mapa da própria sala indicando dois itens que estavam espalhados por lá chamados “Maleta de Pandora e Machados das Asas” logo avistei a maleta, era linda, não conseguia para de olhar pra ela, ela precisava de uma chave, mas mesmo assim eu a mantive por perto; peguei o par de machados que foram automaticamente de lâmina nas minhas costas, comecei a sentir uma dor horrível, um par de machados fixados em minhas costas eu senti buracos se abrindo e saindo alguma coisa de lá, mas quando me dei conta, meu braço não estava mais quebrado e os machados continuaram pendurados em mim, então retirei a tala. Enquanto isso, do outro lado da porta, se ouvia um silêncio que chegava a ser perturbador em meio a tanto barulho, peguei uma das facas espalhadas pelo chão e a usei de espelho por baixo da porta mais não havia nada por lá. Abri a porta carregando a maleta e decidi voltar para a primeira sala, onde tudo começou. Depois de um tempo caminhando olhei pra baixo e vi uma pedra rolando para frente como se tivesse sido atirada de trás. Olhei para trás, e vi os cachorros correndo em minha direção; sem saber o que fazer eu me ajoelhei, fechei os olhos e pensei comigo: “não é real, não é real”, e de repente não havia mais som algum, o castelo estava gigante novamente aos meus olhos, e os dois gigantes estavam correndo atrás de mim; tente se imaginar correndo entre gigantes mortos em um castelo no céu, então os gigantes passaram por mim e foram em direção a uma porta e montaram guarda diante dela, de repente os machados caíram de minhas costas e jorrava muito sangue, reparei que em um dos machados havia uma chave em seu cabo, era a chave da maleta, eu a arranquei, abri a maleta e guardei os dois machados dentro dela. Encarei os gigantes e eles me encararam de volta sem que eu me movesse, a minha dor aumentava, eu dava berros tão desesperados que até as tais criaturas demonstraram medo em seus olhares e sem que eu me desse conta, um par de asas saíram das minhas costas, banhadas de sangue, eu os deixei tomando conta da porta como eles queriam, dei meia volta com um olhar desconfiado, novamente me dei por conta de que eles me perseguiam,corri para a pequena fissura sem saber se ia funcionar e simplesmente saltei.